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Baco Exu do Blues - Esú (Faixa 05)

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Published 4 Sep 2017

Faixa integrante do álbum “Esú” – Baco Exu do Blues *** Ative as legendas para acompanhar a letra da música enquanto assiste ao vídeo *** _ 05. ESÚ Beat: Nansy Silvvz Guitarra: Gabriel Brandão Gravado, Mixado e Masterizado no Cremenow Studio por TAS Foto: Mario Cravo Neto Tipografia: Gabriel Sicuro | @sicuro Arte: Eric Mello | @base071 _ STREAMING DO ÁLBUM ESÚ: http://www.deezer.com/en/album/47496752 https://ONErpm.lnk.to/BacoExuDoBlues --------------------------------- + Baco Exu do Blues facebook.com/bacooficial instagram.com/exudoblues + Spotify https://goo.gl/JJYZ5I + CONTATO shows Leonardo Duque bacoooficial@gmail.com 11 985815601 + CONTATO imprensa Jorge Velloso jorgevelloso@alacomunicacaoecultura.com 21 98207-8269 --------------------------------- Letra: Sinto que os deuses têm medo de mim Medo de mim Metade homem, metade deus e os dois Sentem medo de mim Sinto que o mundo tem medo de mim Medo de mim Metade homem metade deus e os dois Sentem medo de mim (2x) Componho pra não me decompor Poeta maldito perito na arte de Arthur Rimbaud Garçom, traz outra dose, por favor Que eu tô Entre o Machado de Assis e de Xangô Soneto de boêmia poesia melancolia Eu sou do tempo onde poetas ainda faziam poesia Saravá! O canto de ossanha vem me matando E quem canta os males espanta Não tá mais adiantando Aqui Se escuta o batuque do trovão Thor e seu martelo, Jorge e o seu dragão Ciranda no céu, rave de tambor Os deuses queriam chorar por amor (2x) Sinto que os deuses têm medo de mim Medo de mim Metade homem metade deus e os dois Sentem medo de mim Sinto que o mundo tem medo de mim Medo de mim Metade homem metade deus e os dois Sentem medo de mim (2x) Medo de mim.... Os deuses são Poetas vadios Cochilam na ilha da linha do traço sua caneta no cio Tem um toque macio Se encurvam na estrutura da cura do abraço Já eu sou poesia tabaco e vinho Dionísio e Baco sozinho No mesmo espaço Hórus fora do ninho Abro o seu caminho Eu sou o canto do mundo E nesse canto do mundo eu me refaço Dance com as musas entre os bosques e vinhedas Nesse sertão veredas e sentir é um mar profundo Nele me afundo até o fundo Insatisfeito com o tamanho do mundo Por isso o papel ficou pequeno Escrevo em paredes Em corpos na plebe Na pele na linha tênue da epiderme Da alma calma das linhas curvas das coxas de Vênus Ao menos meu destino não está em um astro, casto, basta, basto Astrólogos, diálogos diversos Imerso no teor complexo Que nos consome A dor some ao ver que os deuses têm inveja dos homens O mundo é fruto da nossa imaginação Será que somos deuses ou sua criação (2x) --------------------------------- **Agradecimento especial a Christian Cravo por ceder as fotos de Mario Cravo Neto, registradas em seu livro “Laroyê”.

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